sábado, 15 de setembro de 2007

Crítica: peça de teatro extremamente chata

Hoje assisti "Educação sentimental de um vampiro", no Sesi. Não recomendo. Foi a única peça ou espetáculo em minha vida, que me lembre, que saí antes de terminar. Simplesmente não tem história. Simplesmente é cansativa. Fica repetindo um monte de vezes a mesma coisa; pessoas repetindo, repetindo; falando, narrando; não há dinâmica; é chata.

Na verdade, outras peças de teatro que tenho assistido seguem a mesma fórmula "pós-moderna": sem história (começo, meio e fim), caóticas, gente tirando a roupa e fumando. Mas essa foi a pior. Estou para encontrar alguma peça que seja realmente entretenimento, lazer. Que envolva. Que leve o público para alguma história. Só peço isso. Mas parece que não tenho esse direito.

Basicamente, parece que teatro não quer ser entretenimento, mas apenas uma "arte" para os próprios autores, atores e diretores. O público é um mero detalhe. Assim, teatro só está espantando cada vez mais o público. Desacredito dessa de popularizá-lo.

Só pra não dizer que não falei das flores: Enquanto arte, ok; tem ritmo, é forte, jogo de cena, espelhos, etc. Só não é entretenimento e interessante. Ah, e lógico, não tem nada de vampiro. Só se for para sugar a paciência do espectador. Um espectador que esperava algo interessante.

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo plenamente com esse comentário!
E que incrível: estava me agendando para assistir a, justamente, essa peça do vampiro... Não vou mais, claro!
Recuso-me a sair de casa para enfrentar novamente essas peças pós-modernas que descartam o público. Pelo que foi descrito aqui, reconheço a chatisse!
Depois vimos os artistas se perguntarem por que o público não vai ao teatro... Ora, por que fazer espetáculo para o palco e não para a platéia??
Gisele (SP)

Maurício Kanno disse...

olá, cara Gisele! que bom que comentou, é sempre bom quando uma leitora como você dá sua opinião. e também fico feliz em saber que ajudei alguém em busca de entretenimento interessante...

Mas com certeza há quem discorde de mim, que diga que o público é quem tem que se adaptar às novas tendências artísticas, como já ouvi esses dias de um colega.

Pois bem, torço que consigam conciliar essas questões artísticas com um bom envolvimento do público.

Mas por favor, da próxima vez, deixe seu e-mail, para que eu possa respondê-la, ok? Abs e obrigado!