quarta-feira, 18 de julho de 2007

NÃO ao uso de Animais no Ensino


(Foto de Daniel Groppo, no Flickr)

Sou contra o uso de animais em experimentos e práticas educacionais, como na Medicina. É bom ressaltar que há argumentos jurídicos ambientais para se parar com isso, e a Inglaterra proibiu especificamente essa prática desde o século XIX.

Minha irmã, que estuda Medicina na USP, já relatou diversas vezes em que precisou fazer "operações" em cãezinhos de rua (e olha que já tivemos uma cachorrinha boxer, a Xuxa, por muitos anos! como ela consegue fazer isso? só porque são de rua? eu sei; ela precisa fazer isso, porque senão não poderá prosseguir seu curso e se formar médica; leia as considerações no texto abaixo sobre essa tortura ética aos estudantes!).

Estas são operações que, no fim das contas, acabam por matar os cãezinhos e outros animais "utilizados", pois eram operações desnecessárias a eles, e por vezes, eles eram deixados com o corpo aberto. Encaminho importantes informações e petição sobre o assunto a quem entender mais sobre o assunto e, quem sabe, assinar a petição e apoiar a causa.

Para Assinar:
http://www.petitiononline.com/ensetico/petition-sign.html

"O uso de animais no Ensino está a cada dia sendo mais questionado em todo o mundo, tanto pela sociedade civil, quanto por cientistas, profissionais, educadores e estudantes.

Um exemplo desse questionamento é que em 2003, 84% dos alunos do curso de Medicina Veterinária da FMVZ da USP, responderam que deveria constar como obrigatória a cadeira de "Ética e Bem-Estar Animal", enquanto que, em 2001, apenas 65% dos alunos eram favoráveis (SILVA, 2003, p. 74).

O uso prejudicial de animais na educação ainda é obrigatório na maioria das universidades brasileiras e não possuímos dados para computar a quantidade de vidas de animais desperdiçadas.

É importante salientar que essa prática não vitima apenas os animais. Muitos alunos também são vítimas morais da imposição dessas práticas, quando são colocados no dilema "matar para salvar" (GREIF, 2003. p. 15 – 22). O dilema "matar para salvar" está presente no conhecimento oculto transmitido para os alunos.

Devido a pressões sociais, na Inglaterra é proibido o uso de animais no ensino desde 1876, pela lei "Cruelty to Animals Act" (Ato de crueldade com Animais).

Em 1886 Áustria e Alemanha também aboliram o uso de animais no ensino.

Nos Estados Unidos, 75% das universidades não usam animais de forma didática, incluindo Columbia, Harvard, John Hopkins, Stanford e Yale, consideradas excelências no ensino.

No Brasil a Lei de Crimes Ambientais, 9.605 de 1998, no parágrafo 32 diz:

"Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço se ocorre morte do animal"

Se todas as universidades da Inglaterra, Alemanha e Áustria, mais 3/4 das universidades dos Estados Unidos não usam animais no ensino, significa que há alternativas. Devemos pressionar os professores a procurarem e utilizarem esses métodos.

NÓS NÃO APOIAMOS O USO DE ANIMAIS NO ENSINO SUPERIOR!
Mais informações no site www.gaepoa.org

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Enviado por e-mail por Róber Freitas Bachinski, quarta-feira, 18 de julho de 2007, e repassado a mim por Laura Kim Barbosa.

"Pessoal, por favor, assinem e divulguem essa petição. Ela é muito importante. Quanto mais pessoas assinarem, mais apoio teremos no processo de Objeção de Consciência contra a UFRGS ( http://www.gaepoa.org )"

Para Assinar:
http://www.petitiononline.com/ensetico/petition-sign.html

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Depois quero pesquisar o assunto com mais detalhes, verificando quais são os cursos, disciplinas e alterativas utilizadas em outros países e no Brasil.

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