segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Lançada a campanha municipal "São Paulo: Um dia sem carne"

Nesta quinta-feira, 1o de novembro, foi o Dia Mundial Vegano, que busca promover em todo o mundo o respeito aos animais. Neste dia, a partir das 12 horas, foi lançada por grupos de defesa dos animais a campanha "São Paulo: Um dia sem carne", com um ato público na Praça Patriarca, próximo ao Viaduto do Chá, em frente à prefeitura.

Foi apresentado durante o evento um projeto para que o dia 20 de março seja instituído no município como "Um dia sem carne". A proposta é educativa, ao fazer com que este dia estimule respeito por todos os seres, promovendo uma sociedade pacífica, sustentável e saudável.



O secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, recebeu e apoiou publicamente proposta para que o projeto seja encaminhado para a Câmara dos Vereadores. Fez parte do ato a distribuição de frutas, como símbolo da alimentação pacífica, além de uma feijoada vegetariana. Foram também realizadas impressões gratuitas de estampas de camisetas.



Os organizadores do evento são: grupo Orientação para Conscientização Ambiental da Sociedade Vegetariana Brasileira (OCA*SVB), grupo Ativismo, advogado Laércio Benko, grupo Libertar, Partido Verde, grupo Veganos e veterinário Wilson Grassi. Há também apoio de outras entidades, listadas na página do evento: http://www.svb.org.br/oca/umdiasemcarne.htm



Esta iniciativa propõe o incentivo ao estudo e reflexão sobre os benefícios do vegetarianismo para as pessoas, animais e o planeta como um todo. Entre os temas envolvidos estão: a alimentação e sua ligação com o meio ambiente, cidadania e paz; direitos dos animais, produtos em geral de origem animal e alimentos orgânicos.

Obtenha o folheto do evento, explicando os motivos principais do vegetarianismo, aqui: http://www.svb.org.br/oca/sem_carne_sp.pdf

Veja mais fotos aqui: http://picasaweb.google.com.br/mpkjor/AtoUmDiaSemCarne

Um comentário:

Anônimo disse...

***Blog do Mino Carta***

Sobre receitas com carne crua

No Estadão de hoje, caderno Paladar, há dicas e receitas para o preparo da carne crua. Tudo bem, creio eu. Convocou-me à leitura a chamada da primeira página do jornal, em que, entre outras maneiras de lidar com o cru, fala-se em fassone. Conheço e, com razoável assiduidade, freqüento o assunto. In loco, ou seja, na região de Alba, caroço do Piemonte, na época das trufas brancas. O consultor enogastronômico Jacques Trefois, na página 3 do Paladar, dá informações precisas e corretas. Comete um único erro, o prato não se chama fassone, e sim a própria carne, carne de Bue Fassone, abatido em jovem idade. Na região come-se o cru desde sempre, mas nem todos estes pratos são preparados com a vitela da raça Fassone, sem dúvida a melhor. Seria como chamar a Bistecca alla Fiorentina de Chianina, porque recomenda-se usar carne da raça que leva este nome. Perdoem a súbita compulsão de por os pingos nos is, ocorre-me, porém, a insistência por parte de profissionais e amadores em acreditar na existência do bacalhau fresco. Tadinha da merluza do Mar do Norte, forçada a tornar-se bacalhau antes de ter a cabeça cortada e as vísceras retiradas para ser conservada no sal.

http://z001.ig.com.br/ig/61/51/937843/blig/blogdomino/2007_11.html#post_18996670