sexta-feira, 9 de maio de 2008

Presenciei um assassinato hoje


Hoje, no caminho para o trabalho, ouvi gritos de uma mulher, e uma movimentação de uns homens, um deles com um grande pedaço de madeira na mão. Então apareceu, correndo e desesperado, um pequeno que foi perseguido e chutado pelos sádicos e divertidos marmanjões, provavelmente se achando heróis. Com um chute, foi parar em meio aos veículos na rua; bateu numa moto e também ficou atropelado por carros que passavam.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Era um rato, um dos seres que o ser humano mais despreza. Foi a primeira vez que pude ver um deles, ainda mais tão de perto. Seus olhos e suas atitudes assemelhavam-se a qualquer cãozinho fugindo, e também a qualquer criança humana fugindo, fragilizada.

Um comentário:

lena disse...

o perverso é o prazer q sentem.nunca pude entender como a morte possa causar bem estar. tenho medo de gente assim...pois se fazem isto com os mais pequenos o que não farão com os grandes?